sexta-feira, 16 de abril de 2010

É.

Quarta-feira eu cheguei na faculdade morrendo de fome e decidi ir naquelas máquinas de café e pegar um. Do lado tinha uma outra com salgadinhos. Coloquei minha moedinha de um real e nada. Apertei o botão e nada. Ela COMEU a minha moeda. Vadia! Tom ei meu café e passei fome. Quando cheguei na sala o professor estava entregando os trabalhos da aula passada. No meu estava estava escrito um REFAZER. Sim, eu entrei em desespero. Primeiro porque eu tinha demorado SÉCULOS pra escrever aquele maldito trabalho, espremendo as ideias até a última gota. Segundo porque eu NÃO VOU TER O QUE REESCREVER, NÃO VOU TER TEMPO E NEM VONTADE. Dois minutos depois descubro que há um trabalho para ser apresentado na próxima aula e eu nem sei por onde começar. Ótimo.


Mas eu tenho que falar da menina que parece (ou pelo menos parecia) a Amélie Poulain. Eu nunca tinha visto ela com o cabelo preso. Ontem ela estava com ele preso e parecia um travesti. Não que eu a achasse bonita com o cabelo solto, mas ontem várias coisas se revelaram. Ela é o tipo de pessoa que se acha superior, faz beiço e franze as sobrancelhas quando alguém faz uma pergunta repetitiva ou boba. Senta na frente, na sala, com as pernas cruzadas e o batom rosa perfeitamente passado nos lábios. Ela deve se achar muito inteligente. Talvez seja. Mas eu estou pouco me lixando se ela é ou não. Ando preferindo as pessoas menos intligentes. Elas sãos mais felizes, não ficam julgando todo mundo e nem são arrogantes. E, talvez o mais importante, fazem com que eu me sinta bem. Dificilmente eu me sinto bem do lado de uma pessoa inteligente, fico pensando se estou pronunciando as palavras corretamente ou se o que eu falei tem nexo. Que se d a n e.

Que viva a felicidade da ignorância.